
A música Mil Rosas de autoria de Nita Duarte, foi escrita
para a inauguração da estátua em 1988.
Mil rosas, mil flores, mimosas, trazemos
aqui para te oferta.
Unidos com grande alegria queremos João o
teu nome exaltar.
Gonçalves não se perde o bem, que se faz à
alguém seja lá a quem for.
O teu coração é tão grande e a todos
acatas com grande fervor.
És grande vulto, és lutador.
ES grande vulto, és muito culto sem
competidor.
João Gonçalves és campeão, ão, ão.
João Gonçalves, de Mangabeira, és a redenção.
(Nita Duarte)
Filho de Joaquim Gonçalves de Souza e de
Joana Duarte Passos, nasceu João Gonçalves de Souza no Distrito de Mangabeira,
Município de Lavras, aos 20 de agosto de 1913. As primeiras letras aprendeu-as
na terra natal e prosseguiu os estudos no Ginásio do Crato. Sua vida humilde,
começou desde cedo a trabalhar, para ajudar nas tarefas diárias em casa,
carregando água em jumento da Cacimba da Pedra movimentava sua renda para
colocar o pão de cada dia na mesa. Quando ginasiano, mais por questão de
sobrevivência que de vontade, teve que abandonar os estudos por algum tempo e
trabalhar como apontador de estrada de rodagem. Concluindo a escolaridade média
com sacrifício, rumou para Salvador na Bahia e de lá para o Rio de Janeiro, a
bordo de um navio, com uma passagem de segunda classe concedia pelo então
governador baiano, Juraci Magalhães. Chegando ao Rio, a primeira oportunidade
de emprego que lhe apareceu foi à de sacristão, que aceitou sem relutância.
Progredindo assustadoramente, em 1935 matriculava-se na Escola Nacional de
Agronomia, para sair Engenheiro-Agrônomo em 1939. Paralelamente, de 1935 a
1940, cursou a Faculdade Nacional de Direito da Universidade do Brasil, por
onde saiu Bacharel em Ciências Jurídicas e Sociais. Master Of Science em
Sociologia Rural pela Wiscousin University, Madison Wincoursin, Estados Unidos
da América, de 1944 a 1946, defendendo tese intitulada THE REGIONAL APROACH IN
EXPLORING THE NORTH SECTION OF BRAZIL. Fez também estudos de doutoramento com
vistas a PHD (Sociologia Comparada, Economia Agrícola e Problemas Demográficos)
na American University, em Washington D.C. e na Maryland University, de 1957 a
1958. Na sua vasta experiência profissional, João Gonçalves de Souza ocupou as
seguintes funções:
*Funcionário do quadro de técnicos do
Ministério da Agricultura (por concurso);
* Assessor Técnico do Ministério da
Agricultura (em problemas de economia rural), de 1940 a 1953; *Integrante do
quadro de técnicos do Ministério da Agricultura (que fez o estudo preliminar
dos municípios sob a influência de Paulo Afonso), com base para a fundação da
Companhia Hidrelétrica do São Francisco (CHESF), publicando monografia sobre
essa área do São Francisco (1946).

A menina:Glória(irmã)
menino de pele clara (Manoel conhecido como "caboclo")
o outro Dr. João Gonçalves de Souza.
BIOGRAFIA
JOÃO GONÇALVES DE SOUSA:
Nascido em 20 de agosto de 1913, João
Gonçalves de Sousa é, indiscutivelmente, o conterrâneo que mais contribuiu para
o desenvolvimento de sua terra natal, sendo responsável direto pela construção
de vários equipamentos públicos de extrema importância para nossa região, como
por exemplo o abastecimento de água (Caixa d'água), lavanderia pública, a iluminação municipal, a
interligação com as cidades de Cedro, Lavras da Mangabeira e Várzea Alegre através de pista asfaltada BR-230, também conhecida como Rodovia Transamazônica,
é uma rodovia federal transversal do Brasil, com extensão de 5 662,60
quilômetros, sendo a maior rodovia do país. E a influência para a implantação do Ginásio São José,
hoje E. E.I. F. Dr. João Gonçalves de Souza.
Ao longo de sua respeitadíssima carreira,
ocupou postos da mais alta relevância na esfera federal, tendo sido, entre
outros cargos relevantes, Superintendente da SUDENE (agosto de 1964 a junho de
1966) e Ministro do Interior (junho de 1966 a março de 1967), ambos durante o
Governo Castelo Branco. Na esfera internacional foi, entre tantos outros cargos
relevantes, Subsecretário da Organização dos Estados Americanos.

Inauguração da Energia Elétrica no Distrito de Mangabeira-CE
Sua formação acadêmica era invejável.
Formado em Agronomia e em Direito, pela Escola Nacional de Agronomia e pela
Universidade do Brasil, respectivamente. No exterior, obteve também os
importantes títulos acadêmicos de Master of Science em Sociologia Rural, pela
Wiscousin University e Doutorado (PHD) em Sociologia Comparada, Economia Agrícola
e Problemas Demográficos pela American University, ambas universidades
americanas.
Entre seus trabalhos publicados e que se
referem a temas técnicos de grande relevância, sendo inclusive obras de
referência para os estudiosos do assunto, são os mais importantes:
•The
Regional Aproach in Exploring The Northeastern Section of Brasil - Tese de
Doutorado, de 1956.
•Migrações Nordestinas - Um Capítulo das
Migrações Nordestinas no Brasil, de 1957.
•Algumas Experiências Extracontinentais de
Reforma Agrária, de 1963.
•Nordeste Brasileiro: Uma Experiência de
Desenvolvimento regional, de 1979.
Filho de Joaquim Gonçalves de Sousa
(Quinco Gonçalves) e Joana Duarte Passos (Janoca), João Gonçalves iniciou os
estudos com o saudoso Mestre Paulo ainda no São José. Quando o Bispo de Crato
passou pela região em missão pastoral, Quinco Gonçalves lhe falou da
inteligência do filho e pediu que o levasse para estudar em Crato, no que foi
atendido.
Na cidade de Crato, foi encaminhado pelo
Bispo ao Padre Pita, então diretor do Colégio Diocesano. Para pagar as despesas
com seus estudos no Diocesano, trabalhava na Secretaria do Colégio. Mas a seca
de 1932 foi severa e João Gonçalves teve que interromper os estudos e trabalhar
como apontador de estrada de rodagem nas frentes de serviço no município de
Icó. Passado esse período de sacrifícios, retornou ao Crato para terminar seus
estudos de nível médio e decidiu ir para o Rio de Janeiro.
Viajou com pouquíssimo dinheiro, mas tinha
consigo cartas de apresentação de alguns padres de Crato para os conhecidos do
Rio de Janeiro, muitos deles cearenses. O dinheiro acabou em Salvador, mas
obteve uma audiência com o Governador, o Capitão Juraci Magalhães, que era
cearense (nesse tempo parece que era menos difícil falar com governadores) e
conseguiu com ele uma passagem aérea até a então Capital da República, onde
Getúlio Vargas estava no poder.
No Rio de Janeiro, as cartas de
apresentação abriram-lhe diversas portas, entre elas a da Paróquia de São João
Batista da Lagoa, onde trabalhou como sacristão e na secretaria e cujo vigário
era o Monsenhor Manoel Soares, cearense.
Retomou os estudos e passou no vestibular
para as faculdades de Direito e Agronomia, ao mesmo tempo em que era professor
de colégios da cidade. Após concluir a Faculdade de Direito assumiu a redação
do jornal A Cruz, até hoje o órgão oficial de comunicação da Arquidiocese do
Rio de Janeiro.
Ingressou no Ministério da Agricultura por
Concurso Público, onde ocupou cargos técnicos importantes. Também por concurso
foi professor de Economia e Sociologia Rural da Universidade Rural do Brasil.
Nos anos seguintes fez muitas viagens internacionais representando o Brasil em
organismos como ONU, FAO e OIT. Foi convidado a trabalhar no serviço de
cooperação técnica da OEA em Washington, onde se encontrava em 1964, quando
explodiu a revolução. O cearense e amigo Castelo Branco assume o poder e o
convida para ocupar o cargo de superintendente da SUDENE. Em 1966, com a
mudança ministerial, assume o Ministério do Interior (Pasta de Coordenação de
Organismos Regionais, como era chamado na época – ver referência na obra de
Roberto Campos, Lanterna na Popa).
erminado o governo Castelo Branco,
retornou para Washington como Subsecretário da OEA até 1976, quando se
aposentou e voltou para o Brasil.
João Gonçalves foi, de acordo com os que
com ele conviveram, uma pessoa religiosa, extremamente honesta, humilde, de
grande saber técnico e um apaixonado por sua terra. Na sua vida funcional
vitoriosa, foram fundamentais as relações que teve com a Igreja, o que lhe
granjeou muitos contatos importantes numa época conturbada e difícil. O destino
lhe foi propício, pois teve a oportunidade de associar sua inteligência e
extenso saber técnico às contingências políticas que permitiram colocar no
poder pessoas do seu círculo de amizade.
O São José teve a sorte de possuir, entre
seus filhos, esse homem ilustre, que tantos benefícios trouxe para usa terra e
sua gente.

Comendas recebidas de Dr. João Gonçalves de Sousa.
Como reconhecimento e
homenagem estados brasileiros e algumas cidades atribuirão nomes de ruas,
praças, avenidas, repartições e entidades levam seu nome como grande importância
e participação pelo trabalho e serviço prestado ao nosso país. Veja alguns;
E.E.I.F. Dr. João
Gonçalves de Souza. Mangabeira, Dt. Lavras da Mangabeira –CE.
Praça Dr. João
Gonçalves de Souza. Mangabeira, Dt. Lavras
da Mangabeira –CE.
Rua Ministro João
Gonçalves de Souza 788. Quinta R.A. Pará- Belém.
Praça Ministro João
Gonçalves de Sousa, CEP-50670-500. Recife- PE.
Rua João Gonçalves de
Souza. Londrina- PR.
Rua João
Gonçalves de Souza, Residencial Lago das Aroeiras, Caldas Novas - GO - CEP
75685117
POR: Pedro Luiz Cândido ; Nilberto Henrick.
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A música Mil Rosas de autoria de Nita Duarte, foi escrita para a inauguração da estátua em 1988. |
Mil rosas, mil flores, mimosas, trazemos
aqui para te oferta.
*Funcionário do quadro de técnicos do
Ministério da Agricultura (por concurso);
* Assessor Técnico do Ministério da
Agricultura (em problemas de economia rural), de 1940 a 1953; *Integrante do
quadro de técnicos do Ministério da Agricultura (que fez o estudo preliminar
dos municípios sob a influência de Paulo Afonso), com base para a fundação da
Companhia Hidrelétrica do São Francisco (CHESF), publicando monografia sobre
essa área do São Francisco (1946).
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A menina:Glória(irmã) menino de pele clara (Manoel conhecido como "caboclo") o outro Dr. João Gonçalves de Souza. |
BIOGRAFIA
JOÃO GONÇALVES DE SOUSA:
Nascido em 20 de agosto de 1913, João
Gonçalves de Sousa é, indiscutivelmente, o conterrâneo que mais contribuiu para
o desenvolvimento de sua terra natal, sendo responsável direto pela construção
de vários equipamentos públicos de extrema importância para nossa região, como
por exemplo o abastecimento de água (Caixa d'água), lavanderia pública, a iluminação municipal, a
interligação com as cidades de Cedro, Lavras da Mangabeira e Várzea Alegre através de pista asfaltada BR-230, também conhecida como Rodovia Transamazônica,
é uma rodovia federal transversal do Brasil, com extensão de 5 662,60
quilômetros, sendo a maior rodovia do país. E a influência para a implantação do Ginásio São José,
hoje E. E.I. F. Dr. João Gonçalves de Souza.
Ao longo de sua respeitadíssima carreira,
ocupou postos da mais alta relevância na esfera federal, tendo sido, entre
outros cargos relevantes, Superintendente da SUDENE (agosto de 1964 a junho de
1966) e Ministro do Interior (junho de 1966 a março de 1967), ambos durante o
Governo Castelo Branco. Na esfera internacional foi, entre tantos outros cargos
relevantes, Subsecretário da Organização dos Estados Americanos.
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Inauguração da Energia Elétrica no Distrito de Mangabeira-CE |
Sua formação acadêmica era invejável.
Formado em Agronomia e em Direito, pela Escola Nacional de Agronomia e pela
Universidade do Brasil, respectivamente. No exterior, obteve também os
importantes títulos acadêmicos de Master of Science em Sociologia Rural, pela
Wiscousin University e Doutorado (PHD) em Sociologia Comparada, Economia Agrícola
e Problemas Demográficos pela American University, ambas universidades
americanas.
Entre seus trabalhos publicados e que se
referem a temas técnicos de grande relevância, sendo inclusive obras de
referência para os estudiosos do assunto, são os mais importantes:
•The
Regional Aproach in Exploring The Northeastern Section of Brasil - Tese de
Doutorado, de 1956.
•Migrações Nordestinas - Um Capítulo das
Migrações Nordestinas no Brasil, de 1957.
•Algumas Experiências Extracontinentais de
Reforma Agrária, de 1963.
•Nordeste Brasileiro: Uma Experiência de
Desenvolvimento regional, de 1979.
Filho de Joaquim Gonçalves de Sousa
(Quinco Gonçalves) e Joana Duarte Passos (Janoca), João Gonçalves iniciou os
estudos com o saudoso Mestre Paulo ainda no São José. Quando o Bispo de Crato
passou pela região em missão pastoral, Quinco Gonçalves lhe falou da
inteligência do filho e pediu que o levasse para estudar em Crato, no que foi
atendido.
Na cidade de Crato, foi encaminhado pelo
Bispo ao Padre Pita, então diretor do Colégio Diocesano. Para pagar as despesas
com seus estudos no Diocesano, trabalhava na Secretaria do Colégio. Mas a seca
de 1932 foi severa e João Gonçalves teve que interromper os estudos e trabalhar
como apontador de estrada de rodagem nas frentes de serviço no município de
Icó. Passado esse período de sacrifícios, retornou ao Crato para terminar seus
estudos de nível médio e decidiu ir para o Rio de Janeiro.
Viajou com pouquíssimo dinheiro, mas tinha
consigo cartas de apresentação de alguns padres de Crato para os conhecidos do
Rio de Janeiro, muitos deles cearenses. O dinheiro acabou em Salvador, mas
obteve uma audiência com o Governador, o Capitão Juraci Magalhães, que era
cearense (nesse tempo parece que era menos difícil falar com governadores) e
conseguiu com ele uma passagem aérea até a então Capital da República, onde
Getúlio Vargas estava no poder.
No Rio de Janeiro, as cartas de
apresentação abriram-lhe diversas portas, entre elas a da Paróquia de São João
Batista da Lagoa, onde trabalhou como sacristão e na secretaria e cujo vigário
era o Monsenhor Manoel Soares, cearense.
Retomou os estudos e passou no vestibular
para as faculdades de Direito e Agronomia, ao mesmo tempo em que era professor
de colégios da cidade. Após concluir a Faculdade de Direito assumiu a redação
do jornal A Cruz, até hoje o órgão oficial de comunicação da Arquidiocese do
Rio de Janeiro.
Ingressou no Ministério da Agricultura por
Concurso Público, onde ocupou cargos técnicos importantes. Também por concurso
foi professor de Economia e Sociologia Rural da Universidade Rural do Brasil.
Nos anos seguintes fez muitas viagens internacionais representando o Brasil em
organismos como ONU, FAO e OIT. Foi convidado a trabalhar no serviço de
cooperação técnica da OEA em Washington, onde se encontrava em 1964, quando
explodiu a revolução. O cearense e amigo Castelo Branco assume o poder e o
convida para ocupar o cargo de superintendente da SUDENE. Em 1966, com a
mudança ministerial, assume o Ministério do Interior (Pasta de Coordenação de
Organismos Regionais, como era chamado na época – ver referência na obra de
Roberto Campos, Lanterna na Popa).
erminado o governo Castelo Branco,
retornou para Washington como Subsecretário da OEA até 1976, quando se
aposentou e voltou para o Brasil.
João Gonçalves foi, de acordo com os que
com ele conviveram, uma pessoa religiosa, extremamente honesta, humilde, de
grande saber técnico e um apaixonado por sua terra. Na sua vida funcional
vitoriosa, foram fundamentais as relações que teve com a Igreja, o que lhe
granjeou muitos contatos importantes numa época conturbada e difícil. O destino
lhe foi propício, pois teve a oportunidade de associar sua inteligência e
extenso saber técnico às contingências políticas que permitiram colocar no
poder pessoas do seu círculo de amizade.
O São José teve a sorte de possuir, entre
seus filhos, esse homem ilustre, que tantos benefícios trouxe para usa terra e
sua gente.
![]() |
Comendas recebidas de Dr. João Gonçalves de Sousa. |
Como reconhecimento e
homenagem estados brasileiros e algumas cidades atribuirão nomes de ruas,
praças, avenidas, repartições e entidades levam seu nome como grande importância
e participação pelo trabalho e serviço prestado ao nosso país. Veja alguns;
E.E.I.F. Dr. João
Gonçalves de Souza. Mangabeira, Dt. Lavras da Mangabeira –CE.
Praça Dr. João
Gonçalves de Souza. Mangabeira, Dt. Lavras
da Mangabeira –CE.
Rua Ministro João
Gonçalves de Souza 788. Quinta R.A. Pará- Belém.
Praça Ministro João
Gonçalves de Sousa, CEP-50670-500. Recife- PE.
Rua João Gonçalves de
Souza. Londrina- PR.
Rua João
Gonçalves de Souza, Residencial Lago das Aroeiras, Caldas Novas - GO - CEP
75685117
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